terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não divulgamos abertamente...




Posto em público todas as palavras. Abrangendo vários tons e idiomas, criando um neologismo claro de silabas simples e diretas. A formalidade da norma culta foi ocultada e ficando só designada para o RESTO, para o papel "DISSERTATIVO" de um "NARRADOR" qualquer, que criará uma descriçao não digma do que é você.

Os olhos alheios, a fala empostada com palavras formais, não são ademais o que existe. O que existe e só vê quem deveras sente, nunca habitou a roupa, o calçado, a maquiagem borrada, o cabelo, os dentes, o corpo carregador do mundo.

Tem que se entender de imediato a transcendência. Isso que é você, não cabe aqui ou em lugar qualquer. Aqueles atentos a imagem, as cores notaveis ficam indiferentes. O papel ou personagem interpretado incansavelmente no trabalho, família e lugares, está ficando velho e cansado. Agora é duro cada passo, ela tentou suportar por mais um tempo e usou até uma bengala, mas a invalidez da paciência havia de chegar e chegou.

Quer se mostrar, rasgar a máscara e retirar a pasta d'agua da rosto. A atriz dona de vários premios, se torna a mulher indefesa.

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